domingo, 3 de maio de 2009

Vintage


Reinventar- me,
Nos olhares, nas atitudes,
Nas ocasiões, na eternidade,
Quero ser lembrado pelo bem.

Quero desagradar alguém em momentos necessários,
Surpreender no momento correto,
Lançar no mundo o verdadeiro amor,
E esperar que as mãos de Deus me acolham...

Traduzir em palavras o fervor das sensações,
Traduzir em sensações a fidedignidade das palavras,
Falar de amor sem nunca ter conhecido um...
Amar e dizer que o amor é a arte natural das pessoas.

Julgar apenas minhas atitudes,
Apontar com o consenso do próximos os defeitos,
Castrar meus sentimentos sacanas,
Sentir mais amor e menos ódio da vida.

Ser vintage e não qualquer cachaça,
Ser apenas ser, e não ter apenas por ter...
Não sonhar, apenas sonhar, e sim sonhar para realizar,
Ser humano para humanizar, não ter humanos e desumanizar...

Ser um consciente inconsciente,
Cadenciar a vida,
Pedir de coração, não em vão,
E sempre aprender no amor, não na dor...



"Rafael Estefanutti"

5 comentários:

kbritovb disse...

num entendi um cacete
mas o vinho deu uma água na boca =P

Anônimo disse...

Bom texto!
"E sempre aprender no amor, não na dor..."
Ah se fosse assim!A dor é necessária às vezes.

Gostei do seu blog!

Lucas disse...

"A dor é necessária às vezes." [2]

Tentar se reinventar e agregar a si mesmo coisas boas é ótimo, mas a cobrança pode ser ruim.

Ninguém é perfeito e a busca incessante pela perfeição pode frustrar.

Gostei do poema. :)

Abraço.

Naah disse...

Você tem talento, escreve muito bem.
Obrigada por postar no meu blog, gostei mto do seu, vou segui-lo tbm.

PARABÉNS! Sucesso pra vc. =]

mano maya kosha disse...

a dor pode até ser necessária como mencionaram, mas atire a primeira pedra quem não a dispensaria ...

achei fantástico o desenrolar crônico e forte como se ganhasse pulsão a cada verso